sábado, 1 de julho de 2017

Desenvolvimento da aula do dia 27_06

Desenvolvimento da aula do dia 27_06

Na aula de hoje foram apresentados os artigos que escrevemos em dupla, a sequência da apresentação foi a seguinte:

1.)    Giovana e Ney
Artigo: “As insuficiências da Avaliação e do Currículo na Escola Tradicional”
2.)     Arian e Letícia
Artigo: “A Auto Regulação da Aprendizagem”
3.)    Michele e Priscila
Artigo: “Os Caminhos da Avaliação: Um Olhar Reflexivo”
4.)    Jacqueline e Úrsula
Artigo: “Currículo, Avaliação e Inclusão, da Realidade à Integração”
5.)    Carlos e Maria Auxiliadora
Artigo: “O Currículo e o ainda não sei

Fica em mim a vivência desta disciplina e o crescimento que ela me proporcionou, mo modificando, refazendo e reconstruindo enquanto ser humano, enquanto professora...
Que eu possa transformá-la em concretude de ações e palavras...

Muito obrigada professora Rita, pela troca de experiência, pelo afeto, pela amizade!!!
Vai ficar no coração!!!




sexta-feira, 30 de junho de 2017

Desenvolvimento da aula do dia 20_06

Desenvolvimento da aula do dia 20_06




A professora iniciou a aula com algumas informações a respeito de atividades que acontecerão nessa semana, entre elas:
  • ·   21 – 06 às 17h30 → exibição do documentário “Nunca me sonharam” da Fundação UNIBANCO, que fala sobre jovens e o ensino médio.
  • ·         24 – 06 às 8h30 → GTPA que será com o Ney falando sobre uma nova forma de avaliação.
  • ·         26 – 06  às 10h → palestra no CEDUC sobre o desenvolvimento histórico do termo Energia.


Após os avisos foi iniciada a apresentação do Carlos sobre a disciplina de Artes e sua importância no currículo escolar, nas palavras do próprio Carlos, a arte é transdisciplinar e transformadora, pois cria uma identidade que é capaz de questionar o mundo e nos situar nele.
Carlos pontuou sobre a deficiência do ensino de artes hoje, uma vez que não há espaço nas escolas para sua aplicação, como também não há professores com formação adequada para ensinar o conteúdo.
As artes hoje estão sendo excluídas da sala de aula, a hierarquização das disciplinas e a disputa dos professores por maior carga horária contribui de modo fundamental para esta exclusão, infelizmente, a escola vai tirando e esvaziando das artes no currículo a possibilidade de ser uma disciplina transversal, esquecendo-se de que com a arte o sujeito cria uma identidade, se refaz e se reconstrói, afinal a arte é emancipatória, uma vez que não há conhecimentos melhores, nem maiores, mas simplesmente, conhecimentos diferentes.
Durante a explanação foi exibido um vídeo sobre a importância da criatividade, o vídeo de Sir Ken Robson, falava sobre a o quanto a criatividade é importante na educação. Uma das frases que mais me chamou a atenção foi que “se você não está pronto para errar, nunca terá uma ideia original...”
                A seguir, Carlos passou a palavra para professora Mariana, que nos presenteou com uma apresentação, fazendo uma relação das artes com a importância dos conhecimentos prévios, dizendo que o aprendizado tem que ter gosto de “quero mais”, assim como o chocolate que ela nos deu... Esse “gosto de quero mais” é o que devemos deixar para nossos alunos, que eles queiram buscar mais conhecimentos...
                 Em seguida Carlos, acompanhado de seus ex-alunos Vinícius e Gabriel nos  contaram a respeito do Projeto Serelepe,  desenvolvido em Delfim Moreira. O  projeto foi desenvolvido pelo Carlos com a colaboração dos seus alunos na época, e trabalhou a Educação Ambiental utilizando-se das Artes para desenvolver as atividades propostas.
                Para terminar sua apresentação, Carlos nos dividiu em duplas e tivemos que desenvolver um “projeto de artes” para apresentar o tema que de antemão tínhamos estudado. Para auxiliar as duplas, Carlos contou com a ajuda de Diego, Conrado, Lucas, Gabriel e Vinícius.
                Minha dupla foi composta por mim e Ney, e fizemos um fado português, foi um sucesso o Ney cantando um fado com direito a sotaque e tudo...!!!! Parabéns NEY!!!
                Ao final da aula a professora reforçou a data de entrega do artigo, para o dia 27/06 e que devemos preparar uma apresentação. Eu e Ney, devemos fazer um artigo sobre as insuficiências do currículo e da avaliação.
A aula foi muito divertida e mais uma vez incorporou inúmeros retalhos na minha colcha...  



quinta-feira, 15 de junho de 2017

DESENVOLVIMENTO DA AULA DO DIA 13_06

Desenvolvimento da aula do dia 13_06

“Num país como o Brasil, manter a esperança viva é em si um ato revolucionário.”
                                                                                                                                   Paulo Freire.

A professora inciou a aula pedindo nossos comentários sobre o filme “Preciosa”.

O filme narra a vida de Preciosa, menina negra, gorda e pobre, que cresce em uma família totalmente desequilibrada. Ela é uma menina abusada de todas as formas possíveis, pelo pai sexualmente, pela mãe verbalmente, pelos colegas que fazem bulling com ela, pela diretora da escola que sem saber o que realmente ocorre com Preciosa a transfere para outra escola...
Preciosa por todos estes fatos é uma menina triste, sem expressão facial, sem interação com os outros e que nos momentos mais difíceis se refugia em suas próprias fantasias, onde ela é feliz e amada.
Apesar de tudo, vemos nela vontade, vontade de viver, de passar por cima de tudo, pois ela não se entrega às drogas, ao roubo, à prostituição, ela não vai para as ruas, a despeito de tudo, ela continua a ir a escola e a enfrentar do seu jeito toda a situação surreal que é sua vida.
Na nova escola onde é obrigada a ir, ela encontra uma nova professora que também a despeito de todas as condições acredita no que faz e aos poucos, de alguma forma, transforma Preciosa, mostrando-lhe que há esperança e permitindo que ela tenha forças para recomeçar.

Depois de nossa conversa sobre o filme passamos a discutir nossas considerações e propostas para a BNCC, o que até agora não tínhamos conseguido fazer, de tantas discussões proveitosas que as atividades desenvolvidas estão proporcionando...

Eu e Letícia analisamos a disciplina de Matemática, e chegamos às seguintes conclusões e proposta:

ü  Na introdução da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, é descrito de uma forma ampla o que os alunos devem aprender de acordo  com cada tópico específico durante os anos iniciais do ensino fundamental. Porém não é mencionado o que os alunos deverão fazer após compreender esses conteúdos e nem mesmo como transpor esses conteúdos que aprenderam  para a sua realidade. Então era necessário, mencionar este aspecto.

ü  Nos objetivos de aprendizagem da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, não parece haver objetivos de geometria que exijam que os alunos demonstrem a compreensão ou aplicação do conhecimento. Então é necessário incluir a aplicação do conhecimento para a realidade deles. A geometria a é extremamente importante para o cotidiano dos alunos, pois permite relacionar, classificar, distinguir diversos objetos e elementos da natureza.

ü  A maioria dos objetivos são repletos de termos e palavras complicadas  para descrever a aprendizagem. Assim, a clareza dos objetivos seria mais efetivo se fosse escrito com mais clareza, indo direto ao ponto. Caso contrário, fica difícil do professor entender. Por exemplo, ao invés de se escrever:  “Identificar, dentre eventos cotidianos, aqueles que têm maior chance de ocorrência de modo a reconhecer características de resultados mais prováveis, sem recorrer à quantificação.” Poderia se escrever de maneira simples: “Estimar e comparar (ou classificar) a chance de ocorrência de eventos cotidianos.”

ü  De forma geral, não há uma abordagem da história da matemática na BNCC. Então, é algo que poderia ser acrescentado, pois achamos a história da matemática extremamente relevante para a formação dos estudantes, afinal, ela desmistifica a matemática e mostra para os alunos que ela foi constituída por erros e acertos, possibilita que o aluno a veja como uma manifestação cultural de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças, etc. Inclusive, há a possibilidade de realização de atividades interdisciplinares com história e geografia.

ü  A BNCC deveria dar suporte para que os professores trabalhem práticas diferenciadas, que possam aumentar o interesse e motivação dos alunos. Na BNCC os conteúdos são apresentados de uma forma muito técnica e mecânica. São várias as possibilidades de se trabalhar com os alunos através dos campos da Educação matemática; Diversos pesquisadores realizam pesquisas voltadas nestas áreas e na BNCC tudo isso foi perdido.

ü  - A matemática é uma das principais disciplinas que é responsável por muitas das dificuldades enfrentadas pelos alunos. É claro que não existe uma fórmula ou um método ideal ou uma base que irá acabar de vez com os problemas de ensino/aprendizagem da Matemática. No entanto, seria preciso que a BNCC apresentasse aos professores os vários métodos e possibilidades de trabalho em sala de aula, para que possam reconstruir ou construir a sua prática. Dentre estas possibilidades, pode-se citar diversas tendências em Educação matemática como a resolução de problemas, modelagem matemática, uso de tecnologias da informação, como a calculadora e softwares educacionais (é claro que todas as escolas devem ter estrutura para isso), os jogos e a etnomatemática.

ü  - Quanto a etnomatemática, seria extremamente relevante que ela fizesse parte da BNCC. Ela trabalha o multiculturalismo na matemática. Assim caso ela estivesse presente na base, todos iriam aprender uma matemática totalmente voltada para sua realidade local, por exemplo, em Piranguinho os alunos iriam aprender os conteúdos matemáticos envolvendo o Pé de moleque. Em Maria da Fé envolvendo o azeite e a batata. E assim vai...Dessa forma, a BNCC deixaria de ser generalizada e passaria a se preocupar a subjetividade, cultura e costumes de cada povo local. Afinal, não faria sentido ensinar a fórmula de Bhaskara ou matemática financeira para alunos de uma tribo indígena.

Sobretudo, a BNCC deveria formar alunos capazes de voar, descobrir, refletir, sonhar e não apenas repetir.

Em nossa discussão com os colegas cheguei mais uma vez à conclusão de que o currículo é mais do que um documento oficial, currículos devem ser vividos, o professor tem que assumir seu papel enquanto protagonista, enquanto ser curriculantes, incentivando seus colegas a irem além da BNCC.

No final da aula professora reforçou a questão do trabalho final para a disciplina, a construção de um artigo em dupla, que deve ser entregue e apresentado dia 27/06. Farei meu artigo com o Ney, e nosso tema deve tratar das insuficiências do currículo e da avaliação. A professora orientou que os artigos devem trabalhar com a etimologia das palavras, com a Teorias Críticas, com os atos curriculares, com sua contextualização, no nosso caso devemos nos lembrar que a avaliação muitas vezes determina o currículo.


Mais uma vez muito em que pensar, muito o que ler e fazer...

DESENVOLVIMENTO DA AULA DO DIA 06_06

“Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.”
                     Paulo Freire.

Na aula de hoje foram apresentadas os demais capítulos, números 6, 7 e 8, do livro “Escola, Currículo e Avaliação” da Maria  Tereza  Esteban.
Mais uma vez fiz poucas anotações, me atendo a escutar e participar da discussão, entre as anotações que fiz estão as seguintes:
ü  A questão maior é sempre questionar “como’ a avaliação ocorre hoje, ela deve ser classificatória e emancipatória ao mesmo tempo.
ü  Como o professor utiliza as diversas formas de avaliação?
ü  O professor percebe que há insuficiência e incoerência no processo avaliativo?
ü  Como percebe e reage ao fato de existir subjetividade no processo avaliativo?
ü  Qual o objetivo de qualquer instrumento de avaliação? Não necessariamente a prova é o instrumento adequado para cientifizar  o processo educacional.
ü  Se não posso mudar o sistema, posso mudar minha atuação docente em sala de aula.
ü  Pensar em avaliação hoje, é pensar em autoregulação da aprendizagem – na autonomia do aluno em se avaliar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem.
ü  A visão que temos do outro é limitada pela falta que temos em conhecer a dimensão do outro, sofremos de “incomplitude do outro”, mas quando avalio eu devo aprender sobre o outro, essa é a beleza da avaliação!!!
ü  O ainda não aprendeu é diferente do não aprendeu, significa que o aluno ainda vai ter a chance de aprender, ele se encontra em um processo de evolução...
ü  Qual o papel da avaliação no processo de inclusão/exclusão?
ü  Temos que focar no processo não no conteúdo!!!!

Ao final da aula a professora nos lembrou que para a próxima semana falaremos sobre o filme “Preciosa”,  fazendo nossos comentários, e que discutiremos nossas considerações e propostas para a BNCC, o que ainda não conseguimos fazer, uma vez que nossas discussões tem sido muito produtivas.

Mais uma vez estou repleta de retalhos para acrescentar em minha colcha...

Observação: conferindo minhas anotações de aula percebi um texto sobre o qual me esqueci de publicar o resumo, então aí vai...
 “O Currículo Escolar e os Atos de Currículo: Contribuições no Processo de Formação de Professores” de Josevandro Chagas Soares.

O currículo é composto pelos conhecimentos produzidos pelos âmbitos de referência dos currículos e pelos atos de currículo dos professores e estudantes - afinal a ação socioeducacional se configura nas ações de conceber, selecionar, produzir entre outros - influenciando no processo de construção e afirmação da identidade.
A educação deve ser uma proposta curricular que busque parcerias e não hierarquias, valorizando o universo cultural dos professores e alunos, tendo no cotidiano vivido alguns saberes que constituem o processo formativo e cultural.
A escola, por sua vez, é espaço de críticas, intercríticas e produção cultural, mas apesar disso encontramos uma distância muito grande entre a escolas públicas de hoje e os PCN’s. Em uma visão resumida temos:
ü  Currículo real → aquele vivido pelas instituições, com todas as suas dificuldades, onde a base são os atos curriculares → Currículo Oculto constituído das atitudes e valores transmitidos subliminarmente pelas relações sociais e pelo cotidiano da escola (as práticas/relações de poder, regras, linguagem do professor e dos livros didáticos)
ü  Currículo Ideal → Construído sem debate com a comunidade escolar, baseado nas ideologias homogeneizadoras.
O que se pode perceber é que vivenciamos um currículo “descontextualizado” e “engessado” (completo e fechado em si mesmo), se pensarmos nos âmbitos de referência que  determinam os temas, conteúdos e saberes do currículo, dessa forma temos que à ausência de envolvimento dos professores na cena formativa do currículo, faz com que esse passe a ser somente um reprodutor do currículo, contribuindo para a proliferação das desigualdades, uma vez que contribui para um ensino menos reflexivo e uma aprendizagem menos significativa.
No entanto, sabemos que todos os envolvidos no processo educativo são importantes na construção do currículo, pois o aprendizado do mundo vivido chega ao contexto escolar e interfere nele, por isso dizemos que a instituição escolar é um espaço de produção de saberes vividos e aprendidos, sabres estes que tem como dispositivo formativo os atos de currículo dos professores (profissionais da educação) e alunos (sociedade).
O currículo é visto somente como um dispositivo de reprodução e manutenção do “status quo” e não como um artefato cultural socialmente construído, não há construção de significados, os saberes dos alunos  não são agregados, há conformação dos interesses sociais, das formas de poder, do significado cultural e político. Esse distanciamento da escola com o universo dos alunos, ou seja, ignorar as questões culturais no contexto da disciplina, transforma a escola em uma escola “desencaixada” da sociedade, vivenciamos uma escola em crise, uma escola que foi constituída para “fabricar” o sujeito moderno, no entanto, o conceito de moderno mudou... e a escola continua a mesma... a quem ela forma ou deforma então?
A discussão curricular deve envolver uma mudança de postura dos profissionais da educação, que devem encarar de frente a diversidade étnico-cultural, deve envolver também uma nova distribuição dos conteúdos curriculares, mas isto exige investimento maciço na formação inicial e continuada dos professores.
A superação da crise vivida pela escola só será possível através de uma compreensão do currículo escolar como um artefato cultural e dos atos de currículo concebidos como um dispositivo de grande efeito no processo de construção da identidade dos alunos.
É preciso a construção de um currículo multicultural, que mude não somente as intenções do que se quer transmitir,  mas os processos internos que são desenvolvidos na educação, que conceba a escola como um espaço de críticas, intercríticas e produção cultural, pois já que o cotidiano escolar contribui com o cotidiano coletivo, e vice-versa, somente um educação de perspectiva multi/interreferencial e que seja intercrítica, pode ser uma possibilidade para um aprendizado no qual o mundo seja problematizado. No entanto, faz-se totalmente necessário ter claro que quando nos referimos a uma perspectiva multirreferencial, estamos nos referindo a uma perspectiva que englobe:
ü  Intercríticas;
ü  Ação socioeducacional;
ü  Artefatos culturais;
ü  Diversidade;
ü  Singularidades;
ü  Cotidiano escolar e coletivo (cultura local, realidade do povo);
ü  Seres culturais;
ü  Políticas de sentidos;
ü  Postura política;
ü  Educação emancipatória;
ü  Aprendizagem significativa;
ü  Currículo crítico e intercrítico...





DESENVOLVIMENTO DA AULA DO DIA 30_05

“É preciso dialogar com nosso não saber...”
                                                                   Mailsa Carla Passos e Carlos Roberto de Carvalho

Na aula de hoje foram apresentadas as leituras dos textos  do livro “Escola, Currículo e Avaliação” da Maria  Tereza  Esteban. Cada um de nós leu um texto do livro e hoje os apresentamos para discussão com nossos colegas e professora.
A apresentação seguiu a seguinte ordem:
ü  Capítulo 1 -  “Ser professora: avaliar e ser avaliada.” – Maria Auxiliadora
ü  Capítulo 2 -  “Avaliar a escola e a gestão escolar: elementos para uma reflexão crítica.” – Letícia
ü  Capítulo 3 – “Fundamentos, dilemas e desafios da avaliação na organização curricular por ciclos de formação.” – Michele e Priscila
ü  Capítulo 4 – “Templos construídos sobre templos: a história da América Latina e o cotidiano da escola.”  – Giovana
ü  Capítulo 5 – “Conversas sobre avaliação e comunicação.”  –  Úrsula
ü  Capítulo 6 – “Escola, currículo e avaliação.”  –  Arian
ü  Capítulo 7 – “As afluências de um rio chamado avaliação escolar.”  –  Ney
ü  Capítulo 8– “Avaliar o processo de aquisição da escrita: desafios para uma professora pesquisadora.”  –  Carlos e Jaqueline

Em relação aos capítulos apresentados por meus colegas, fiz poucas anotações, uma vez que suas considerações estão publicadas em seus respectivos blogs e posso as ler com mais calma posteriormente, então me ative em escutar e participar da discussão para poder pegar considerações que pudessem ser agregadas a meu texto.
Entre as anotações que fiz estão as seguintes:
ü   A avaliação classificatória distância a relação dos sujeitos aluno e professor, uma vez que “barra” qualquer tipo de mudança na prática educativa;
ü  A avaliação institucional tem caráter regulatório e não emancipatório, há a questão do tempo, de regras, de formalização → funções meramente burocráticas. Mas e as funções de socialização, onde ficam? Onde se encontram?
ü  Essa avaliação da instituição é cruel e se sobrepõe ao currículo, pois caracteriza jogos de pode, gestão empresarial, educação como uma forma de comércio, num processo regulador e classificatório.

Em relação ao capítulo 4 “Templos construídos sobre templos: a história da América Latina e o cotidiano da escola”, de Mailsa Carla Passos e Carlos Roberto de Carvalho, os autores começam pontuando que a disputa entre culturas diferentes leva grandes culturas a serem apagadas para que novas nações surjam, e seguem descrevendo que o “apagamento” das diferenças se dá através de diferentes mecanismos de produção de uma “pseudo-pacífica” universalidade, que vão desde guerras bélicas à guerras de simbologia, ou seja a legitimação de uma cultura sobre outra...
Eles continuam colocando que há casos na história das relações entre culturas e nas disputas de poder, de deslizes e acasos que perpetuam a multiplicidade que se tenta apagar, e exemplifica com um fato histórico (que pode ser “repetido” em outro local), ocorrido em Cholula, no México, entre os Olmecas (irmãos dos Astecas) e os espanhóis, descrevendo o diálogo entre as duas culturas - ameríndios e brancos.
Os autores descrevem que as duas culturas se articularam de tal maneira que seu caso é ilustrativo de como as “trocas culturais” aconteceram, traduzindo culturas, entrecruzando suas práticas, crenças e maneiras de estar no mundo.
Cholula foi destruído por Cortez, um espanhol, que a transformou em seu “forte”, utilizando o Tempo da cidade como lugar de uma luta simbólica (tentativa de apagar a cultura do dominado). Destruiu os templos existentes no local e mandou erguer outros, para impor a fé cristã, mas não percebeu que o maior Templo estava escondido embaixo da vegetação espessa, permitindo perpetuar a cultura local – em sua ignorância, não percebeu o Templo, construindo a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios sobre a Pirâmide de Tepanapa, o maior Templo dos Olmecas. Podemos dizer que o “vencedor” não viu a cultura do “vencido”, até mesmo porque a desconhecia..
Ao confundir a cultura com a natureza, o “vencedor” equivoca-se “no olhar para o outro” e faz ao acaso perpetuar a outra cultura e os símbolos que ele pensava ter subjugado...
Este mesmo princípio de equivocar-se ao olhar para o outro, ocorre em outros contextos culturais... Esteriótipos são criados, atribuindo erroneamente como característica natural do sujeito aquilo que talvez faça parte de sua cultura. Na cultura alheia, aquilo que escapa a nossa grade de compreensão atribuímos à natureza, à selvageria, à barbárie. Por exemplo: os índios são preguiçosos, os negroas são sexuais, os camponeses são rudes, os mulçumanos são cruéis etc.
Devemos suscitar uma reflexão sobre os acontecimentos passados e, a partir deles verificar como se pode rever-pensar o que ainda permanece ou encontra-se adormecido dentro de nós desse tipo de comportamento, é fundamental articular essa questão no meio educacional, a questão da transmissão cultural (a comunidade), do currículo (a subjetividade) e das formas de avaliação (classificatória/emancipatória).
Essa articulação nos ajuda a repensar a partir de uma lógica de estranhamento, de uma maneira de olhar que transforma coisas aparentemente díspares em semelhantes, habituais em extraordinárias  e vice-versa, permite-nos dialogar com nosso não saber... enfrentar nossa ignorância diante do outro...
Devemos procurar escapar do senso comum, das certezas das afirmações e juízos pré-concebidos, penetrar no mundo surdo das palavras, escapando desse diálogo de surdos... Lembrar o passado como um fato de memória que inicia o processo cultura e desencadeia re-ações... Ver detalhes significativos e subjetivos, viver/reviver/ver o todo... Vivenciar essa memória afetiva que nos afeta enquanto seu valor e símbolo, afinal esquecimento e lembranças são modos operativos/seletivos da memória social/histórica  dar sentidos às nossas práticas cotidianas (ideia de permanência, de continuidade), são processos que estão na gênese das nossas ações.
O homem é um ser que raciocina e que registra a experiência vivida (memórias), por isso os processos de dominação se estabelecem, a partir da tentativa de apagar a memória do outro, suas culturas, suas símbolos.  No Brasil, podemos citar como exemplo a queima dos documentos históricos que narravam a escravidão no Brasil (fato levado a cabo por nosso então ministro Rui Barbosa), na tentativa de “apagar” da história brasileira a existência de tal procedimento, por outro lado temos o livro “ O Cortiço” que retrata de modo tão real a relação entre o homem branco e a mulher negra no final do século...
Cholula/Cortiço são metáforas que exprimem o dramático encontro entre América e Europa, fazendo com que compreendamos além das palavras e das imagens, indicam uma ruptura, provocam um deslocamento de sentidos, só podemos nos apavorar ou deliciar-nos dela...
É uma metáfora - não posso afirmar se está certa ou errada, se confirma ou não a situação... - da carnificina, da conquista, da escravidão, do conflito inter-cultural, da esperançai e da redenção, nem tudo sucumbe, morre, há algo que sempre resiste.
Não é difícil aproximar esta visão da discussão sobre práticas pedagógicas (coletividade – Texto 1), currículos (subjetividade – Texto 2), avaliação (classificatória/emancipatória – Texto 3). A escola está contaminada pelos estudos culturais e pelas concepções culturalistas de educação.
Existem tentativas isoladas de transformar a escola em um local democrático, no entanto, na educação formal os saberes são invisibilizados em detrimento de outros, e é nesse “apagamento” que encontramos pontos de convergência entre o narrado no texto e os processos formais de transmissão cultural.
Há um conflito entre o senso comum (considerado como um falso conhecimento) e a Ciência (considerada o conhecimento verdadeiro), há uma hierarquização de saberes, que nos leva a pensar: Mas porque estes e não aqueles?
Qual a ideologia por trás dessas construção?
Porque há um conhecimento universal que se sobrepõe ao conhecimento local?
Porque não aproximar as duas formas de conhecimento transformando suas “oposições” em um permanente diálogo entre verdades e realidades, levando em consideração um sujeito universal, múltiplo e complexo?
Porque não observar os múltiplos saberes que habitam o espaço-escolar?

Temos que nos conscientizar de que é totalmente necessário somar os conhecimentos construídos a partir de currículos não-oficiais, pois como tão bem disse Paulo Freire, a voz do outro sempre dará um jeito de ser ouvida.

  
Nesta aula foi possível a apresentação e discussão dos capítulos de número 1 a 5, os demais ficaram para ser apresentados e discutidos na próxima semana. Também devemos assistir o filme “Preciosa”e fazer os comentários.

Mais uma vez a aula me proporcionou inúmeros retalhos para adicionar a minha colcha... Valeu professora!


DESENVOLVIMENTO DA AULA DO DIA 23_05

“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.”  
                                                                                                                                                                                           Paulo Freire.

Na aula de hoje trabalhamos com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) de acordo com a divisão feita por área de conhecimento na última semana, respondendo aos questionamentos levantados pela professora. Fiz o trabalho em dupla com Letícia, observando a parte da Matemática, segue abaixo nossas respostas:

1.)       A BNCC PROPÕE SUSTENTAR O QUÊ?
Sobretudo, a BNCC sustenta tudo o que os alunos da Educação básica devem aprender, independente de suas origens. Sustenta também o trabalho pedagógico nas escolas, nas diferentes redes de ensino e diferentes componentes curriculares. Assim, ela sustenta sobre o que ensinar (conteúdos necessários para aprendizagem dos alunos) e como ensinar (prática docente em sala de aula) e através dessas duas vertentes, garantir o direito de aprender para todos.

O QUE A BASE NÃO SUSTENTA:

a.        A BNCC não traz práticas ou procedimentos específicos para crianças que não acompanham o ritmo. Isso fica a responsabilidade da escola.
b.       Não há indicações ou procedimentos específicos para alunos com deficiência. Isso fica na responsabilidade da escola.
c.        O coordenador pedagógico deverá promover a formação continuada do professor para colocar em prática a BNCC e os ajustes necessários no planejamento docente.
d.       Os temas interdisciplinares foram classificados como áreas especiais, como culturas indígenas e africanas, Educação financeira, Educação ambiental. Em relação a COMO a interdisciplinaridade será colocada em prática, será determinado pelos currículos e pelos projetos pedagógicos das escolas.

A BNCC FALA O QUE DEVE SER FEITO, MAS NÃO FALA COMO DEVE SER FEITO.
ELA SIMPLESMENTE JOGA AS RESPONSABILIDADES NA ESCOLA QUE
DEVE CUMPRIR O QUE LÁ ESTÁ DEFINIDO.

NA MATEMÁTICA AS BNCC PONTUAM QUE:

ü O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na vida atual,seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais.
ü A Matemática cria sistemas abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos, e que esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de fenômenos, a construção de representações significativa se argumentações consistentes nos mais variados contextos.
ü O desenvolvimento dessas habilidades (competências específicas da Matemática) está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização da aprendizagem matemática,com base na análise de situações da vida cotidiana, de outras áreas do conhecimento e da própria Matemática.

COMPETÊNCIAS MARAVILHOSAS, PORÉM FALTA DE FALAR SOBRE A ORIGEM DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO (HISTÓRIA DA MATEMÁTICA) E DOS ALUNOS RECONHECEREM A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO PROFESSOR DE MODO A VALORIZAR O PROFISSIONAL.

QUESTIONAMENTO: O DOCUMENTO NÃO É CLARO PARA OS PROFESSORES. HAVERÁ DOCUMENTOS POSTERIORES, AUXILIANDO O PROFESSOR EM SUA PRÁTICA? MUITOS DOS OBJETIVOS PROPOSTOS SÃO AMPLOS E VAGOS PARA O PROFESSOR. SEM DÚVIDA, HAVERÁ NECESSIDADE DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES QUE SUBSIDIEM O SEU TRABALHO NA SALA DE AULA. DO CONTRÁRIO, HÁ RISCOS DE QUE SE CUMPRA COMO UMA PRESCRIÇÃO, SEM COMPREENSÃO MATEMÁTICA POR PARTE DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES.

2.)  APONTAR NOS CONTEÚDOS ELENCADOS A CONTEXTUALIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS QUE ESTÃO NA INTRODUÇÃO DAS BNCC .
·         INTERDISCIPLINARIDADE:
Números: Favorecer um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro. Exemplo:  Desenvolver um projeto com a História visando ao estudo do dinheiro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos.
Álgebra - Na Álgebra estuda-se o conceito de Algoritmo, conceito este que pode ser utilizado e aplicado a inúmeras outras áreas como a computação. Não há exemplo.
Geometria – Pode auxiliar a resolver problemas de diferentes áreas do conhecimento. Exemplo: Trabalhar com grandezas e medidas na Ciência (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar) e na Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e guias etc). Trabalhar também com Probabilidade e Estatística na Ciência (problema da vida cotidiana).

INTERDISCIPLINARIDADE É BEM ESCASSA. E NÃO DÁ APOIO AO PROFESSOR À COMO TRABALHAR INTERDISCIPLINARIDADE. SEM FALAR QUE A INTERDISCIPLINARIDADE NÃO FICOU EXPLICITA EM CADA EIXO E TAMBÉM, ELA SE PERDEU NA EDUCAÇÃO INFANTIL. NÃO HÁ INTERDISCIPLINARIDADE NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
PARECE ESTRANHO QUE UM DOCUMENTO QUE DIGA VALORIZAR A INTERDISCIPLINARIDADE NÃO SE REFIRA DE MANEIRA CLARA E OBJETIVA ÀS TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DEBATIDAS, PESQUISADAS TANTO NO BRASIL COMO NO EXTERIOR, COMO: ETNOMATEMÁTICA, INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, MODELAGEM MATEMÁTICA, ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA.

·         MULTICULTURALISMO
 NÃO HÁ A NECESSÁRIA APROXIMAÇÃO ENTRE OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS E O UNIVERSO DA CULTURA, COMO PRINCÍPIOS QUE SÃO O PONTO DE PARTIDA PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA. E TAMBÉM, FICA BEM CLARO NA BNCC QUE ELA DEVE SER SEGUIDA PELAS ESCOLAS EM TODOS O TERRITÓRIO BRASILEIRO, INDEPENDENTE DO LUGAR, DA CULTURA E COSTUMES DOS ESTUDANTES. ELA NÃO SE PREOCUPOU COM ESTA PARTE. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESTÃO DESPROVIDOS DE APROXIMAÇÕES ENTRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO E O UNIVERSO CULTURAL DO ESTUDANTE, EM CONTRADIÇÃO COM OS DOCUMENTOS INTRODUTÓRIOS DA PRÓPRIA BNCC.

·         CONTEXTUALIZAÇÃO
OS PRINCÍPIOS DE CONTEXTUALIZAÇÃO NÃO SÃO IDENTIFICADOS NO DOCUMENTO, CONTRADIZENDO O PRÓPRIO DOCUMENTO.

3.)       OBSERVAR SE HÁ HIERARQUIZAÇÃO DE SABERES.
PRIORIDADE: PORTUGUÊS E MATEMÁTICA. A PRÓPRIA ORDEM DO CORPO DO DOCUMENTO DEIXA ISTO EXPLÍCITO.
EM RELAÇÃO A MATEMÁTICA, NÃO TEM COMO VER SE HÁ HIERARQUIZAÇÃO DO SABER. O DOCUMENTO SEGUE UMA ESTRUTURA LÓGICA COM NÍVEIS DE DIFICULDADE CRESCENTE DE ACORDO COM CADA GRAU DE ESCOLARIDADE E IDADE DO ALUNO. NESSA DIREÇÃO, A BNCC PROPÕE CINCO UNIDADES TEMÁTICAS, CORRELACIONADAS, QUE ORIENTAM A FORMULAÇÃO DE HABILIDADES A SER DESENVOLVIDAS AO LONGO DO ENSINO FUNDAMENTAL. CADA UMA DELAS PODE RECEBER ÊNFASE DIFERENTE, A DEPENDER DO ANO DE ESCOLARIZAÇÃO (CURRÍCULO ESPIRAL). DESDE QUE O PROFESSOR TENHA UM FORMAÇÃO ADEQUADA PARA FOCAR OS CONTEÚDOS DE MANEIRA ADEQUADA À SÉRIE EM QUE ESTÁ TRABALHANDO. NESTE PONTO VEMOS O QUANTO É FUNDAMENTAL UMA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES!

4.)       CORRESPONDÊNCIA DOS CONTEÚDOS POR SÉRIE COM AS IDADES E MATURIDADE DOS ALUNOS.
TUDO DEPENDE DA FORMAÇÃO QUE O PROFESSOR DE HOJE (O QUE ESTÁ DENTRO DAS NOSSAS SALAS DE AULA) TEM PARA TRABALHAR ESTES CONTEÚDOS DIDATICAMENTE DE ACORDO COM A IDADE DO ALUNO.
HÁ CONCEITOS QUE DEPENDENDO DA FORMA DE SEREM ABORDADOS SERÃO EXTREMAMENTE ÁRIDOS PARA A CRIANÇA MANIPULAR E PRODUZIR UM APRENDIZADO.
POR EXEMPLO:
·         PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: SÃO MUITO SUBJETIVOS PARA SEREM TRABALHADOS NOS ANOS INICIAIS, DEPENDE DA FORMA QUE O PROFESSOR IRÁ TRABALHAR ISTO COM OS ALUNOS E ISTO NÃO ESTÁ EXPLICITO NA BNCC, QUE SOMENTE FALA O QUE DEVE SER TRABALHADO, MAS NÃO FALA COMO IRÁ SER TRABALHADO. POR EXEMPLO A CRIANÇA VER CONCEITOS COMO:
PRIMEIRO ANO: NOÇÃO DE ACASO LEITURA DE TABELAS E DE GRÁFICOS DE COLUNAS SIMPLES; COLETA E ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES; REGISTROS PESSOAIS PARA COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES COLETADAS...
SEGUNDO ANO: ANÁLISE DA IDEIA DE ALEATÓRIO EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO COLETA, CLASSIFICAÇÃO E  REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM TABELAS SIMPLES E DE DUPLA ENTRADA E EM GRÁFICOS DE COLUNAS...
TERCEIRO ANO: ANÁLISE DA IDEIA DE ACASO EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO: ESPAÇO AMOSTRAL, LEITURA, INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE DADO SEM TABELAS DE DUPLA ENTRADA E GRÁFICOS DE BARRAS COLETA, CLASSIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE DADOS REFERENTES A VARIÁVEIS CATEGÓRICAS, POR MEIO DE TABELAS E GRÁFICOS.
QUESTIONAMENTO...???? QUAL É O VERDADEIRO DOMÍNIO QUE O PRÓPRIO PROFESSOR TEM DESSES CONCEITOS...???
·         RETAS E TRAÇADOS NO QUARTO ANO: QUAIS SÃO AS INTENÇÕES AO PROPOR O USO DESSES INSTRUMENTOS? SABEMOS QUE O ALUNO NESSA FAIXA ETÁRIA TEM DIFICULDADES PARA UTILIZAR A PRÓPRIA RÉGUA. ESPERA-SE QUE ELE ADQUIRA HABILIDADES MOTORAS, AO MANIPULAR A RÉGUA E ESQUADRO OU DOIS ESQUADROS?
·         REPRESENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DE FRAÇÃO: ONDE FICA A COMPREENSÃO DE FRAÇÃO? ELA É UM CONCEITO MUITO COMPLEXO PARA ESSA FAIXA ETÁRIA (4 ANO) E PRECISA SER TRABALHADA DE FORMA CONTEXTUALIZADA, PREFERENCIALMENTE, EM CONTEXTOS DE MEDIDA. PORÉM A CONTEXTUALIZAÇÃO SE AUSENTA NA MATEMÁTICA.

5.) A ÁREA DE MATEMÁTICA SUSTENTA CURRÍCULOS RIZOMÁTICOS (PROJETOS)? SUSTENTA CURRÍCULOS INTEGRADOS?

CURRÍCULO RIZOMÁTICO: NA ÁREA DA MATEMÁTICA, OS CONTEÚDOS FORAM APRESENTADOS DE UMA FORMA BEM ISOLADA, ASSIM NÃO É APRESENTADO UM CURRÍCULO RIZOMÁTICO, VISTO QUE A INTERDISCIPLINARIDADE E PROJETOS LIGADOS A OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO, FOI BEM ESCASSA E NÃO SE APRESENTOU DE FORMA EXPLICITA E QUANDO FOI APRESENTADA, FOI DE UMA FORMA MUITO VAGA NA QUAL SÓ CITOU ALGUNS EXEMPLOS E ALGUNS POUCOS CONTEÚDOS, SEM AO MENOS INFORMAR AO PROFESSOR COMO ESSAS ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DEVEM SER FEITAS.

CURRÍCULO INTEGRADO: NA PARTE DA MATEMÁTICA TAMBÉM NÃO HOUVE A APRESENTAÇÃO DE UM CURRÍCULO INTEGRADO (EU NÃO CONSEGUI ENXERGAR ISSO ESPECÍFICO A MATEMÁTICA). MAS SIM A APRESENTAÇÃO DE UM CURRÍCULO ESPIRAL QUE PERMITE QUE O ALUNO VEJA O MESMO CONTEÚDO EM DIFERENTES NÍVEIS DE PROFUNDIDADE E MODOS DE REPRESENTAÇÃO DE UMA FORMA CRESCENTE QUANTO AOS NÍVEIS DE DIFICULDADE E GRAU DE ESCOLARIDADE.

QUESTIONAMENTO: ASSIM, NUM CONTEXTO GERAL (BASE TODA) COMO PENSAR EM UM CURRÍCULO INTEGRADO COM UMA BASE QUE PROMOVE HIERARQUIZAÇÃO DE SABERES (FOCO EM PORTUGUÊS E MATEMÁTICA)?

Terminada a exposição de cada área contemplada pela BNCC, a professora pediu que para próxima aula:
1.)     Sejam apresentadas as ideias centrais do capitulo do livro “Escola, Currículo e Avaliação” da Maria  Tereza  Esteban, do qual fiquei com o: “Templos construídos sobre templos: a história da América Latina e o cotidiano da escola.”
2.)     Devemos complementar o que nos parece falho na BNCC e apresentar o que seria imprescindível para um trabalho efetivo com o aluno.